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Angelus: a «regra de ouro» da natureza humana

Palavras do papa antes do angelus (tradução integral)

3 setembro 2017Joaquim Domingos LuísAngelus e Regina Caeli, Papa Francisco
Angelus 03/09/2017, CTV

Angelus 03/09/2017, CTV

« A regra de ouro que Deus inscreveu na natureza humana» é «que só o amor dá sentido e felicidade à vida», afirmou o papa Francisco, no angelus de 3 de setembro de 2017.

Ao presidir a oração mariana na praça de S. Pedro, o papa alertou para o seguinte: «gastar os seus talentos, energias e o seu tempo só para se salvar, se proteger e se realizar a si próprio, conduz, na realidade, a se perder, quer dizer, a uma existência estéril».

«Se pelo contrário, acrescentou o papa, vivemos para o Senhor e fundamentamos a nossa vida no amor, como Jesus o fez, podemos saborear a alegria autêntica e a nossa vida não será estéril; ela será fecunda».

O papa denunciou a «tentação de querer seguir um Cristo sem cruz» e encorajou «a não se nos deixarmos absorver pela visão deste mundo, mas a estar sempre mais conscientes da necessidade e do empenho dos cristãos de avançarem contracorrente e na margem.

Eis a nossa tradução integral das palavras que o papa pronunciou no início da oração mariana.

AK/ P. JDL

Palavras do papa Francisco

Caros irmãos e irmãs, as minhas saudações

A passagem do evangelho do dia (cf. Mt 16, 21-17) é o seguimento da do domingo passado, na qual sobressaía a profissão de fé de Pedro, “rocha” sobre a qual Jesus quer construir a sua Igreja. Hoje, num contraste gritante, Mateus, mostra-nos a reação do mesmo Pedro, quando Jesus revela aos seus discípulos que em Jerusalém ele deverá sofrer, ser morto e ressuscitar (cf. v.21). Pedro chama o Mestre de lado e repreende-o porque isso – diz Pedro a Jesus – não pode acontecer ao Cristo. Jesus, por sua vez, repreende Pedro com palavras duras: “Passa para trás de mim, Satanás! Tu és para mim uma ocasião de queda: os teus pensamentos não são os de Deus, mas os dos homens.” Um momento antes, o apóstolo era bendito do Pai, porque tinha recebido essa revelação do Pai; era uma “pedra” sólida sobre a qual Jesus podia construir a sua comunidade e logo a seguir torna-se um obstáculo, uma pedra, não para construir, mas uma pedra de tropeço sobre o caminho do Messias. Jesus sabe bem que Pedro e os outros têm um grande caminho a fazer para se tornarem seus apóstolos!

Nesse momento, o Mestre dirige-se a todos os que o seguiam, apresentando-lhes com clareza a via a seguir: “ se alguém quiser seguir-me, que renuncie a si mesmo, que tome a sua cruz e que me siga.” (v.24). Sempre, ainda hoje, a tentação é a de querer seguir um Cristo sem cruz, ou melhor, de ensinar a Deus o caminho justo. Como Pedro: não, não, Senhor…isso não, isso não te acontecerá. Mas Jesus lembra-nos que o seu caminho, é a via do amor e que não há verdadeiro amor sem o sacrifício de si mesmo.

Somos chamados a não nos deixarmos absorver pela visão deste mundo, mas a estar cada vez mais conscientes da necessidade e do empenho dos cristãos de avançarem contracorrente e à margem.

Jesus completa a sua afirmação com as palavras que exprimem uma grande sabedoria, sempre válida, porque desafiam a mentalidade e os comportamentos egocêntricos. Ele exorta:” quem quer salvar a vida, perdê-la-á, mas quem a perde por causa de mim, a salvará.” (v.25)

Neste paradoxo está contida a regra de ouro que Deus inscreveu na natureza humana criada em Cristo : a regra de que só o amor dá sentido e felicidade à vida. Gastar os seus talentos, energias e o seu tempo só para se salvar, se proteger e se realizar a si mesmo, conduz, na verdade, a perder-se, quer dizer, a uma existência triste e estéril. Se, pelo contrário, vivemos para o Senhor e fundamentamos a nossa vida sobre o amor, como fez Jesus, podemos saborear a autêntica alegria e a nossa vida não será estéril, pelo contrário, ela será fecunda.

Na celebração da eucaristia, revivemos o mistério da cruz; não só lembramos, mas realizamos o memorial do sacrifício redentor, em que o Filho de Deus se perde completamente para se receber de novo do Pai e assim nos reencontrar, a nós que estávamos perdidos com todas as criaturas. Cada vez que participamos na Santa Missa, o amor de Cristo crucificado e ressuscitado comunica-se a nós como alimento e bebida, para que possamos segui-lo no caminho de cada dia, no serviço concreto dos irmãos.

Que a Virgem Santa Maria, que seguiu Jesus até ao Calvário, nos acompanhe também a nós e nos ajude a não ter medo da cruz, mas com Jesus crucificado, e não uma cruz sem Jesus. A cruz com Jesus, que é a cruz de sofrer por amor de Deus e dos irmãos, porque esse sofrimento, pela garça de Cristo, é fecundo de ressurreição.

© Tradução de ZENIT, P. Joaquim Domingos Luís

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