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“Meu intuito é despertar as meninas para ficarem bem longe do feminismo”, diz Sara Winter

Sara Winter está lançando hoje o seu primeiro livro digital, no qual relata seus anos de feminista e o que a fez sair desse movimento. Mãe de um lindo bebê, concedeu a ZENIT uma entrevista sobre a sua saída do movimento.

14 dezembro 2015Thácio SiqueiraMundo
Sara Winter is an activist pro woman

Sara Winter

Sara Winter é uma ativista pró mulher, palestrante e escritora. Foi feminista radical, fundadora do Femen Brazil e atualmente luta pelo fim da violência contra a mulher através de palestras contra relacionamentos abusivos.

Hoje, dia 14, às 20h, estará realizando um Hangout por ocasião do lançamento oficial do seu livro digital, “Vadia, Não! Sete vezes que o feminismo me traiu”, que pretende contar a verdade sobre o movimento feminista brasileiro, do qual fez parte.

O link de acesso será esse: http://www.sarawinter.com.br/encontros

Acompanhe abaixo a entrevista concedida a ZENIT:

***

ZENIT: De que trata o livro que você está lançando hoje?

Sara: “Vadia, Não! Sete vezes que o feminismo me traiu” é um livro digital com sete contos de situações que passei em quatro anos de militância feministas.
Trago juntos com os contos da minha vivência, reflexões comportamentais e filosóficas sobre o atuais movimentos feministas brasileiros. Meus contos expõem envolvimento com drogas, álcool, orgias, desvios de dinheiro, humilhação, perseguição, tentativa de suicídio, etc.

ZENIT: Por que você quis fazer parte do movimento feminista?

Sara: Minha história de vida me levou até o feminismo. Sempre tive problemas familiares graves que contribuíram para que eu odiasse os homens. Eu via na causa dos meus problemas a minha relação conturbada com homens da minha família, por exemplo. E o discurso do feminismo que eu conheci me fez ver que eu estava certa! O feminismo me mostrou ainda que era a saída para que eu ajudasse mais mulheres que, como eu, são oprimidas pelo machismo. Sim, é verdade que existe preconceito contra a mulher. Sim, eu sei que o machismo é real e que a sociedade brasileira é sim muito machista.

Sempre tive o sonho de mudar o mundo e por empatia acabei me apaixonando pela ideia de poder mudar, pelo menos, o mundo das mulheres. Sonho com um mundo sem violência, com segurança, respeito e dignidade para as mulheres.

ZENIT: As suas expectativas foram preenchidas nesse movimento? Por quê?

Sara: A única coisa boa que o feminismo me permitiu foi poder ajudar muitas mulheres. Mas isso aconteceu porque eu quis! Eu ia atrás, eu estava disponível para elas. Eu nunca pensei em uma causa meramente ideológica, sempre fui realista, prática. E pude ajudar, sem exagero, mais de mil mulheres com orientações sobre relacionamentos abusivos e como se livrar deles. Semana passada mesmo eu fui chamada a ser testemunha para ajudar uma mulher a condenar um estuprador. No mais posso dizer que minha expectativa pelo movimento feminista era mudar o mundo e eu até pensei que conseguia… Mas hoje, percebo que posso ajudar muito mais mulheres. Elas me procuram mais e vou usar a internet para ajuda-las por meio de treinamentos, cursos, palestras. Agora sou mãe de um bebê de dois meses, não posso sair muito às ruas, fazer protestos. Mas ao ficar em casa não fico parada, minha militância continua, mas agora com um foco livre da ideologia.

ZENIT: Você sofreu perseguição ao deixá-lo?

Sara: As feministas sempre me perseguiram mesmo quando eu era feminista. É o natural delas! Elas brigam o tempo todo, por qualquer coisa. Nunca as feministas estão felizes com elas mesmas. Comigo também não estavam, mas isso não me impedia de fazer meu ativismo! Até que chegou ao limite do insuportável, colocando minha vida em risco. Deixei o feminismo, mas nunca pensei que a partir daí as perseguições cessariam. Ficou pior. É tanto que meu leite secou devido ao estresse insuportável!

Tenho sofrido ameaças de morte e de violência física, tenho até medo de sair na rua. E com tantas coisas ruins acontecendo eu somatizei, é claro. Sou assim. Mas ganhei suporte das pessoas. A perseguição delas se baseia na ideia de que eu não era feminista, que eu enganei todas. Ora… Esse é o mesmo discurso do estuprador, é o mesmo discurso do marido violento quando diante da opinião pública parte em sua autodefesa para dizer que a vítima é louca, que não sabe o que diz. Em meu caso o que esse marido violento – representado pelas feministas que me persegue – diz é que eu nunca fui feminista. Eu adoraria que isso fosse verdade! Mas eu fui feminista, e os sites de notícia estão aí com os registros de toda minha vida no feminismo.

ZENIT: Como é a sua relação com a fé hoje? Deus faz alguma diferença na sua vida?

Sara: Fui batizada na Igreja Católica, fui catequista de Crisma na minha adolescência. Mas eu deixei a Igreja depois que um padre de São Carlos (SP), minha cidade, se envolveu num escândalo de pedofilia. Isso me chocou muito! Não estou dizendo que todos os padres são assim, claro que não. Apenas conto isso para situar as pessoas sobre o que me afastou da religião. Mas, apesar disso, eu nunca deixei de fazer o bem, de abraçar causas que eu sempre considerei valer a pena. Recentemente eu conheci uma monja e passei a participar de atividades voluntárias em minha comunidade. Minha religião é essa: cuidar das pessoas. Essa experiência mais recente de espiritualidade com certeza contribuiu para minha nova compreensão do mundo.

ZENIT: O que você espera da venda do seu livro?

Sara: Cada livro vendido eu me comprometo a doar R$1,00 para uma casa de apoio à mulher que não abortou seu bebê. Então, por isso, eu espero que venda muito! É um livro digital onde, em sete capítulos, eu falo da minha experiência traumática no feminismo. Quando digo “digital” me refiro a um livro em formato “pdf”. Não é um livro que precisa de nenhum programa especial para ser lido, não. Eu quis ser o mais simples possível! Não tenho como intuito provocar as feministas, mas despertar as meninas, as mulheres, para ficarem o mais longe possível dessa ideologia que parece algo lindo. Quem é que não acha importante combater a violência contra a mulher? Quem não acha urgente combater o machismo? Mas dá para combater tudo isso sem virar feminista. A própria Igreja católica é um exemplo. Li recentemente sobre um grupo de freiras que combate o tráfico de pessoas, que livra mulheres do tráfico de pessoas. Quando é que vamos ouvir que um grupo feminista está fazendo algo parecido? É difícil. O feminismo está perdido em ideias, num mundo de ficção. Ele fala da realidade só para chamar atenção, mas não está na realidade, está fora dela.

 

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