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“Não beatificamos um papa, beatificamos Giovanni Battista Montini”

Cardeal Giovanni Battista Re e o postulador Padre Antonio Marrazzo recordam Paulo VI na vigília da elevação aos altares

17 outubro 2014Maria FilippiIgreja Católica

O primeiro papa a pegar um avião, o primeiro a fazer uma viagem apostólica à Terra Santa (seis meses após a sua eleição para o papado e com o Concílio em curso) o primeiro papa a tirar a tiara, foi ele, Paulo VI.

O Cardeal Giovanni Battista Re, prefeito emérito da Congregação para os Bispos, recordou alguns gestos do testemunho de Paulo VI, durante o briefing esta manhã na sala de imprensa do Vaticano, em preparação para o grande evento da beatificação.

“Era para mostrar ao mundo que a autoridade do papa não está vinculada a um poder temporal e humano”, o gesto de tirar a tiara. Paulo VI queria que fosse vendida, e a receita dada aos pobres; a tiara em vez acabou em um museu, e o valor arrecadado foi doado a Madre Teresa durante uma viagem apostólica à Índia.

“O Papa Montini aboliu o tribunal pontifício, reformou a Cúria e prosseguiu o diálogo com os ortodoxos que foi inaugurado pelo Papa João XXIII”, acrescentou o prelado, descrevendo os pequenos e grandes gestos que correspondiam a profunda riqueza espiritual do Pontífice, que se explica da seguinte maneira: “À minha mãe eu devo o sentido do recolhimento e da oração, da oração que é meditação e da meditação que e oração.”

“Ele dizia que era um papa indeciso, na verdade, mais do que duvidosa, sua vontade era de aprofundar”, recorda o cardeal; “queria ouvir as diferentes vozes, aprofundar os argumentos dos outros e, então, decidir”. “Revelou-se como um grande homem de diálogo, percebeu que a maioria das pessoas no mundo não eram católicas, por isso a atitude da Igreja deveria ser de um diálogo respeitoso e de anuncio do amor.”

“Rico em espiritualidade, aguçado nas análises, genial em encontrar soluções, sensível às expectativas do povo da época”, a ele o mérito de ter conduzido o Concílio Vaticano II com mão firme, incluindo sua aplicação: “quase sobre-humano o modo pelo qual Paulo VI conduziu o Concílio”, disse em certa ocasião, Bento XVI. Para Papa Francisco se revelou como “luz em sua juventude”; Papa Luciani no funeral afirmou que “o legado de Paulo VI não deveria permanecer trancado em seu túmulo”; João Paulo II disse: “foi o meu verdadeiro pai”, “um grande dom para a Igreja, mas também um grande dom para a humanidade.”

De fato, o Papa Montini entrou para a história como um homem de cultura, que apreciava as descobertas de seu tempo. Que ele não era um papa “triste” também dá testemunho a imagem da tapeçaria que será colocada na Praça de São Pedro, no próximo domingo, para a beatificação: “Nós queríamos quebrar a lógica do “meio busto”, disse o vice-postulador, Padre Antonio Marrazzo. O pontífice é retratado em pé, o corpo completo em um fundo de pedras, “para dar a imagem de um pastor que liderou a Igreja nas estradas do mundo”. “A gestualidade de Paulo VI”, alegre, de braços abertos “evoca o encontro, o acolhimento, o diálogo”.

“Nós não beatificamos um papa, nós beatificamos Montini em toda a sua pessoa, não um papel, mas um modelo de vida cristã vivível para todos”, especificou o postulador, que contou o milagre pelo qual, em 2001, graças à intercessão do próximo beato, teve lugar nos Estados Unidos: a cura inexplicável de um feto. “Uma vida que ainda não tinha florescido na história”: agora aquele feto tem treze anos e nunca teve quaisquer problemas de saúde desde o nascimento.

Um milagre que reflete a atenção de todo o pontificado de Montini aos mais fracos, se pensarmos nas últimas palavras da homilia profética que ele fez antes de sua morte: “Neste empenho generoso e repleto de sofrimento de magistério à serviço e na defesa da verdade, consideramos imprescindível a defesa da vida humana. O Concílio Vaticano II recordou com seríssimas palavras que “Deus, que é o Senhor da vida, confiou aos homens o nobre encargo de preservar a vida”! E nós, que consideramos entrega concreta nossa absoluta fidelidade aos ensinamentos do Concílio, fizemos programa de nosso pontificado a defesa da vida em todas suas formas sob as quais pode ser ameaça, consternada e até mesmo suprimida.

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Francisco destaca a devoção mariana do Beato Paulo VI
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