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Santa Narcisa de Jesus Martillo Morán – 08 de dezembro

Grande penitente equatoriana que valorizou a importância da direção espiritual para a sua vida de perfeição

8 dezembro 2015Isabel Orellana VilchesEspiritualidade e Oração
Santa Narcisa de Jesús Martillo Morán

Wiki Commons

Hoje, Festa da Imaculada Conceição de Maria, a Igreja celebra também a vida desta santa do Equador. Conhecida como o “Violeta de Nobol” porque nasceu na fazenda São José pertencente na região de Nobol, perto de Guayaquil, Equador, no dia 29 de outubro de 1832, Festa de São Narciso. Ela era a sétima de nove filhos; perdeu sua mãe quando tinha seis anos e ficou sob os cuidados de uma irmã, que foi como uma mãe para os irmãos mais novos, mas em meio a tudo semeou paz e alegria. Não poderia ser diferente, uma vez que priorizava a oração às brincadeiras, no seu quarto ou sob a sombra de uma goiabeira da fazenda. Além disso, tinha talento para cantar e tocar violão.

Embora seus pais fossem camponeses, ela teve a oportunidade de estudar, mas apenas aprendeu a ler e a escrever, porque eram analfabetos e certamente não apreciavam o valor da formação. Eram trabalhadores exemplares, seu pai, Pedro Martillo Mosquera, homem astuto para os negócios, foi por um tempo deputado e vice-prefeito de Nobol. Em setembro de 1839, Narcisa recebeu o sacramento do crisma e até completar 15 anos, não tinha outro trabalho além do doméstico. Nessa idade, ela aprendeu a costurar e costurava para as pessoas da cidade.

Certa vez, caiu em suas mãos a vida da beata Mariana de Jesus a quem tomou como modelo. Para assemelhar-se a ela no seu abraçar a cruz, começou uma jornada de mortificações e renúncias, infligindo cilícios e outras severas penitencias corporais que prejudicariam a sua saúde, apesar de sua natureza forte. Ela sempre se destacou por seu amor à Eucaristia e sua devoção à Virgem Maria. Foi uma das fundadoras das Filhas de Maria e destacou-se por passar muitas horas em oração. Transformou o gabinete dentro de sua casa em uma espécie de oratório. Diante de uma imagem da Divina infância passava horas e horas. Quando perguntavam com quem ela conversava, respondia: “com Ele, com Ele”, conservando em seu coração as conversações sobrenaturais. Era devota do Santíssimo Sacramento, do Coração de Jesus e da Virgem Maria, Mãe da Misericórdia. Seus livros favoritos eram as Sagradas Escrituras e “O exercício da perfeição e as virtudes cristãs” de Santo Afonso Rodriguez.

Não tinha nenhuma ambição além de ser santa. Ao perder o pai com a idade de 18 anos, não reivindicou parte da herança, legado deixado nas mãos de seus irmãos. Foi uma mulher humilde, simples e com visível espírito de pobreza. Obtinha o sustento ensinando religião às crianças das fazendas vizinhas. Estabeleceu-se em Guayaquil no ano de 1851, além de exercer o seu único trabalho, de costureira, cuidou de sua sobrinha Chepita Hernandez. O lugar onde morava era um modesto e pequeno sótão. Espiritualmente começou outro caminho que considerava essencial para sua santificação: a direção espiritual. Padre Luis de Tola e Aviles, que seria nomeado mais tarde Bispo de Portoviejo, foi seu primeiro diretor.

No quarto que ocupavam Chepita e ela, começou a experimentar êxtases místicos e outros favores, que ocorriam na presença de sua sobrinha; outras pessoas também testemunharam estes arrebatamentos quando aconteciam durante a missa, depois de receber a Sagrada Comunhão. Por essa razão, sua vida e comportamento estava na boca das pessoas. Em 1858, mudou-se para um quarto na casa de um conhecido, em frente à igreja de São Francisco, onde permaneceu até 1860. Enquanto isso, exercia o apostolado com as crianças, ensinava o catecismo, visitava os doentes e moribundos, acompanhava os jovens que viviam na “Casa das recolhidas”, vestindo sempre um hábito preto. Depois do Padre Tola, ela teve vários confessores. Para ser acompanhada por um deles, Monsenhor Amadeo Millan, que sofria de tuberculose, mudou-se para Cuenca, e quando ele morreu, ela voltou para Guayaquil.

Aquela que seria a beata Mercedes de Jesus Molina e Ayala também era filha espiritual do sacerdote. Ambas, Narcisa e ela se entendiam tanto espiritualmente que percorreram um caminho muito parecido, até mesmo em suas penitências, compartilhadas enquanto viviam em uma casa que foi chamada de “Casa das beatas”. Naquela época, Narcisa ensinava costura para as órfãs. Em 1868 estabeleceu-se em Lima para ser dirigida pelo Padre franciscano Pedro Gual. Ela se hospedou no convento Nossa Senhora do Patrocínio, das Dominicanas, custeando suas necessidades com o próprio trabalho e ajuda econômica que o Padre Gual obteve de uma pessoa rica. Narcisa intensificou suas penitências. Estas eram tão grandes que as pessoas que conviviam com ela se preocupavam com as consequências que teria para a sua saúde. Com tais mortificações, era provocada pelo demônio que andava atrás dela. Ele não tinha outro objetivo se não o de conquistar a santidade, e se alguém comentasse sobre os prejuízos que a sua conduta poderia causar, ela respondia: “Eu vim ao mundo para sofrer”.

Assim ela viveu, consumida no amor divino, abraçada à cruz para obter a misericórdia de Deus pelos pecadores, até que morreu em Lima no dia 8 dezembro de 1869 aos 37 anos, mas com a aparência de uma senhora. Deus quis que ela falecesse na Festa da Imaculada Conceição, tão amada por ela. Ofereceu seus sofrimentos pelos frutos do Concílio Vaticano que começava na mesma data. Foi beatificada por João Paulo II em 25 de outubro de 1992 e canonizada por Bento XVI em 12 de outubro de 2008.

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