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Sobre a masculinidade cristã (3 de 3)

Concluímos o resumo e breves comentários sobre a Exortação Apostólica “Firmes em la Brecha”, a respeito da masculinidade cristã, do Bispo de Phoenix, Arizona, Dom Thomas J. Olmsted.

26 outubro 2015Paulo Vasconcelos JacobinaAnálise
Thomas J. Olmsted

infothebreach

Prosseguimos – e concluímos – as breves palavras a respeito da Carta sobre “masculinidade cristã” publicada pelo Bispo de Phoenix, Arizona, Dom Thomas J. Olmsted, visando, inclusive, estimular a todos a uma leitura completa do texto, que vale a pena. Trata-se de uma abordagem enriquecedora e bastante profunda de um aspecto da vida humana que tem sido bastante polemizado nos dias atuais – a masculinidade. A proposta desta carta está impregnada de um cristianismo saudável e de uma proposta de masculinidade bastante interessante para o mundo contemporâneo.

Falávamos, no último texto, a respeito dos três amores que a Carta nos propõe como centrais para a vida do homem cristão: o amor de amigo, o amor de esposo e o amor de pai. Passamos a destacar cada um deles:

O amor de amigo.</strong>

A carta ressalta que, durante toda a história do cristianismo, muitas grandes conquistas e muitas histórias belíssimas de santidade fundamentaram-se numa grande amizade cristã. Cita, em especial, São Gregório e São Basílio, bem como a proposta monástica de São Bento e seus amigos. Que é um amigo? Citando provérbios 17, 17, a Carta nos diz que “o amigo ama em qualquer ocasião, e um irmão nasce para compartilhar a adversidade”. Serão assim nossas amizades? Compartilham conosco a missão de santidade, ou são apenas companhia para pândegas e farras irresponsáveis? Tantos homens, lembra-nos o Bispo, vivem sua vida sem conhecer uma verdadeira amizade, aquela de quem o próprio Jesus diz: “Já não vos chamo servos mas amigos” (João 15,15).

O Amor de esposo. O propósito do amor erótico masculino.

É interessante que, neste passo, a Carta coloque em paralelo o chamado ao sacerdócio célibe e ao matrimônio. Em ambos, cada homem é chamado a comprometer-se e entregar-se por completo. Mas a nossa vida contemporânea rejeita o compromisso e a entrega como algo “convencional” e “aborrecido”, algo que limita a liberdade e ameaça o amor. Ao contrário, somente na doação sincera e completa, seja no matrimônio para uma família, seja na vida célibe consagrada para Deus e para a comunidade inteira, é que um homem atinge plenamente a sua masculinidade. É para isto, para preparar-se para esta doação completa e casta, que existem os “anos de solteiro”. Para que a castidade seja de fato frutuosa, é preciso que ela represente “a integração conseguida da sexualidade na pessoa, e daí a unidade interior do homem no seu ser corporal e espiritual. A sexualidade, na qual se exprime a pertença do homem ao mundo corporal e biológico, torna-se pessoal e verdadeiramente humana quando integrada na relação de pessoa a pessoa, no dom mútuo total e temporalmente ilimitado, do homem e da mulher.” (CIC §2337).

É um ideal altíssimo. A castidade permeia a sexualidade, que, por sua vez, abraça todos os aspectos da pessoa humana, em sua unidade de corpo e alma. Concerne particularmente à afetividade, e à aptidão de estabelecer verdadeiros vínculos, saudáveis e santos, com o outro. Mas não podemos rebaixar os ideais à proporção humana: devemos ousar propor os ideais mais elevados, confiando na Graça divina. Isto é exatamente o contrário das concepções contemporâneas. Numa sociedade que propõe a pornografia como modelo de sexualidade humana, e a masturbação como satisfação narcisista dos próprios impulsos egoístas e estéreis, é preciso repropor a castidade como desafio a ser vivido na Graça. A pornografia objetifica o homem, destrói seus laços humanos tal qual um adultério, torna o mundo menos acolhedor para nossas esposas, irmãs e filhas. A pornografia e a masturbação são o exato oposto do amor. Neste sentido, é um desafio premente para todos os homens, não somente para os cristãos, ouvir a palavra profética de João Paulo II, citada na Carta: “Deus dá a cada homem, como tarefa, a dignidade de cada mulher”. E vice-versa, acrescentaríamos.

Neste sentido, a vida célibe deve ser uma vida esponsal: trata-se de entregar-se, como um coração indiviso, a Deus, para estabelecer relações verdadeiras e saudáveis com os outros. A castidade masculina, nos lembra a carta, seja no celibato, seja no matrimônio, é uma tarefa para a vida toda, e não se vence sem a vida em Jesus, na oração, eucaristia e na misericórdia da confissão sacramental.

Terceira Pergunta – a paternidade.

A Carta propõe, então, a paternidade como chave para compreender a dureza do próprio ataque contemporâneo à masculinidade. O pecado original foi, então, um ataque dos nossos primeiros pais à própria Paternidade divina. Neste sentido, é próprio de Satanás, para afastar-nos da paternidade benigna de Deus, ferir e destruir a paternidade humana. E isto é sentido muito especialmente em nossos dias. Famílias desestruturadas, mães solteiras, lares abandonados e pais ausentes. Em vez de descobrir em seu próprio pai a pista para o amor paterno de Deus, nossas crianças, ao perguntar pelo seu “papai”, muitas vezes ouve apenas como resposta um “eu não sei”, ou “ele nos deixou”, ou “foi apenas um doador de esperma”.

Assim, é preciso que que retomemos a paternidade como marca da masculinidade: inclusive para os celibatários. Não é possível alcançar a maturidade masculina sem a experiência de ser pai – e avô – como nos lembra a Carta, citando o Papa Francisco mais uma vez: “”Quando um homem não tem esse desejo, algo está faltando neste homem. Alguma coisa está errada. Todos nós, para sermos, para nos tornarmos plenos, para sermos maduros, precisamos sentir a alegria da paternidade: também nós celibatários. A paternidade é dar a vida aos outros, dar a vida, dar a vida …”

assim, ser um homem cristão, no sentido pleno da palavra, é ser pai. Dos próprios filhos, no interior da família; dos jovens educandos, dos sobrinhos, dos netos, dos mais jovens simplesmente. Não se trata de perguntar se “sou chamado a ser pai”, mas “que tipo de pai quero ser”.

Neste tom a carta termina com um alento para aqueles que sentiram a ausência ou a debilidade de seus próprios pais, como figuras masculinas e paternais, nas próprias famílias: Deus é o pai que nunca falha. É por isto que nós, homens cristãos, estamos chamados a permanecer firmes na brecha, para testemunhar ao mundo a verdadeira masculinidade cristã, e combater, no testemunho de nossa própria vida, estas ideologias ou teorias que nos tornam suspeitos por princípio, pelo simples fato da nossa própria masculinidade; trata-se também de repropor a tantos jovens homens, confusos com um tempo que já não lhes traz direções, uma masculinidade real, tangível, saudável e salvífica, baseada no modelo e na graça de Jesus, no exemplo e na intercessão de seus santos, e não na exaltação desequilibrada da centralidade de impulsos sexuais neste ou naquele sentido.

Sobre a masculinidade cristã (1 de 3)

Sobre a masculinidade cristã (2 de 3)

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